Nestas eleições toda comunicação eleitoral estratégica será focada no planejamento, no engajamento, e no poder que o candidato terá de, por meio da melhor apresentação desta comunicação eleitoral estratégica, fazer com que os eleitores saiam de suas casas para votarem.

Estratégia é um termo que vem do grego arcaico strategia e significa “a arte do general”. E é por meio dessa arte que determinamos o público-alvo, os posicionamentos, a definição da identidade do candidato (suas características pessoais, história política, origem, valores, formação escolar, etc.), que vão tornar os ingredientes para a narrativa que iremos apresentar aos eleitores e simpatizantes.

Sim, é através de narrativas que irmos engajar, envolver, encantar, conquistar e mobilizar. A comunicação precisa conhecer detalhes do que irá oferecer. Quais as qualidades serão esquecidas e quais serão destacadas. Que ações ou fatos irão dar a linha condutora durante a pré-campanha e a campanha oficial de 45 dias. E, a partir daí, criar peças para todos os canais e linhas de comunicação.

O planejamento em campanha eleitoral deverá abranger três níveis:  estratégico, tático e operacional. Estas ações devem ser sustentadas no tripé informação-propaganda-promoção, tendo como premissa o eixo político da campanha, o conceito a ser fixado.

O profissionalismo da campanha vem da necessidade de articulação, da equipe, com as mídias e o conhecimento das realidades regionais, da expertise em reverter fatos mal explicados, que podem gerar interpretações erradas por parte da mídia. A questão das Fakes News e o profundo conhecimento do comportamento, das possibilidades e das estratégias nas redes sociais para reverter uma notícia não tão boa ou aumentar o alcance das notícias e/ou ações positivas para o candidato serão decisivos.

Com o passar dos anos e o avanço do voto eletrônico e das telecomunicações, o eleitor tem desenvolvido cada vez mais o seu senso argumentativo e reflexivo a respeito dos postulantes a cargos eletivos. Seu processo decisório na escolha dos candidatos está cada vez mais relacionado a informações que possam circular pelos meios de comunicação impressos e eletrônicos. Por esse motivo, a preocupação de ter um bom relacionamento com os canais midiáticos é fator estratégico para o fortalecimento e proteção de uma imagem pública de um ator político.

No Brasil temos ampla liberdade de imprensa e isso na comunicação política, exige ações da personalidade pública ligada ao político, maior perspicácia e competência no desempenho de ações eleitorais e pós-eleitorais, desenvolvidas pela equipe. Uma vez que a comunicação eleitoral estratégica será cada vez mais acionada.

E você, tem uma equipe motivada e preparada para as eleições de 2018?

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